Passeio ao Lago grey

Hoje, dia 14 de maio, acordamos e começamos a arrumar as malas. Célia já havia arrumado as delas no dia anterior. José passaria para nos pegar no hotel às 13:30h.

Tomamos nosso café o mais tarde possível, não iríamos almoçar. Faríamos o passeio ao Lago Grey.

José chegou cedo ao hotel, muito antes do que carolina havia nos dito, era 12:45h. Subi para o quarto e terminei de arrumar minhas malas, em 10 minutos eu estava pronto.

Descemos, pedi para que tirássemos uma foto todos juntos, nos despedimos, trocamos contatos e lá fomos nós para o Lago. José nos esperava para irmos de van.

Para sair do hotel, passamos por um morro alto, de onde se vê toda região, a região Serrana. A paisagem mais uma vez dá um show. Nosso hotel ficava ali embaixo.

Avistamos um condor voando bem perto de nós, pena que não deu para tirar fotos dele.

Nos dirigimos para a administração do parque, onde iríamos nos encontrar com um grupo de turistas que também fariam o passeio. José nos levou até dentro da administração, onde há uma maquete do parque. Explicou bastante sobre os montes e os glaciares e como se formaram. Explicou também sobre as trilhas que existem para se fazer no parque. Muito interessante toda a história.

Há explicações sobre todo o parque nesta administração, fauna, flora, insetos, rochas, glaciares e povos.

Tiramos várias fotos e ficamos esperando por mais ou menos 1 hora o outro veículo que trazia o grupo de turistas.

Ao chegar o outro veículo, os motoristas trocaram de carro, agora íamos com Raul, outro guia muito gente boa.

A van ia se aproximando cada vez mais dos grandes montes nevados. A paisagem exuberante cada vez mais nos surpreendia. Andamos mais ou menos 50 minutos por estradas de cascalho até chegarmos à outra administração, onde começa uma trilha curta até a beira do lago.

Raul disse que teríamos 1 hora para ir e voltar, poderíamos ir até a praia, avistar o glaciar Grey e retornar. Passamos por uma ponte bem legal, com capacidade máxima para seis pessoas. Depois adentramos a um bosque  muito bonito até chegarmos a um mirante. De longe avistamos um iceberg, azulado, muito lindo.

Continuamos a andar até a praia, o vento ficava cada vez mais forte, a ponto de nos levar com ele. Tínhamos que fazer força para caminhar. O frio sempre nos acompanhando.

Ao chegar à praia, avistávamos muito de longe o glaciar Grey, havia um casal na nossa frente que veio junto conosco na van. Eles avançaram e continuaram a caminhar até o outro lado da praia, entraram em uma trilha em um morro que havia do outro lado e continuaram por ela. Eu não poderia perder esta oportunidade e fomos também. Esta trilha nos levava em direção ao iceberg azulado.

Ao chegar no final da trilha, um mirante, de onde se vê de perto o iceberg. É impressionante a beleza daquele pedação de gelo. Podíamos ver também o glaciar Grey, agora mais de perto. Tiramos várias fotos e voltamos pois, o tempo já se esgotava.

Voltamos com muito custo por causa do vento e da chuva que começava a cair. Célia ficou com o rosto todo vermelho por causa dos maus tratos que o clima nos dava.

Ao chegar na van, Raul reclamou um pouco, mas nada de mais. Entramos e todos nos esperavam, Atrasamos 30 minutos, até que foi pouco.

Nos dirigimos com a van para Puerto Natales. Eram 150 km, dos quais 120 em estrada de cascalho. No meio do caminho, um rapaz acenava para a van, havia outro rapaz caído no chão. Paramos, o rapaz disse que seu amigo havia tido um ataque de epilepsia e se poderíamos ajudar.

De imediato, arrumamos espaço na van e pusemos os dois para dentro. Raul os levaria até a administração, onde poderia ser chamada uma ambulância para socorrer o rapaz. Raul adiantou a coisa, me pediu para sincronizar o rádio da van na frequência da administração, e assim ele se comunicou com o guarda parque e chamaram a ambulância antes de chegarmos. O trajeto até a administração levou 30 minutos.

Deixamos os rapazes esperando pela ambulância na administração e seguimos viagem.

Pelo caminho, algumas fotos, guanacos, nhandús, ovelhas e condores.

Chegamos a Puerto Natales já era noite, mais ou menos 18:30, aqui, nesta época do ano escurece às 17:00. Raul nos deixou na porta da Hospedaje Costañera, não tínhamos reserva. Dona Lúcia nos esperava somente no dia 16, e ainda não era certeza de que viríamos. Apertamos a campainha e Célia disse: "surpresa". Dona Lúcia ficou mesmo surpresa. Perguntamos se poderíamos nos hospedar mais 2 dias ali, ela meio sem jeito disse que sim.

Estava havendo uma reforma na hospedagem. Ela estava ampliando as habitações, instalando mais aquecedores, os homens estavam trabalhando. Ela nos perguntou se tinha algum problema e é claro, nós não temos frescura, dissemos que não havia problema algum. Dona Lúcia nos pediu um tempo para arrumar a cama do quarto. Enquanto isso, fomos a um mercadinho bem ao lado da hospedagem, comprar algo para se fazer em casa.

Não sabíamos se poderíamos utilizar a cozinha, olhamos o que tinha para comprar no mercadinho, voltamos na hospedagem e perguntamso se poderíamos utilizar a cozinha, a hospedagem tem uma pequena cozinha para os hóspedes. Voltamos novamente ao mercado e compramos carne moída, purê de batatas, vinho e pão. O jantar foi maravilhoso.

Depois de satisfeitos, fomos para o quarto ver tv, aqui tem tv no quarto, e fomos dormir.