quarta-feira, 15 de maio de 2013

Punta Arenas - Tour com um amigo

Hoje, 11 de maio. Tínhamos combinado na noite anterior com a tia da Betty para nos acordar as 8:00h, quando levantamos era 10:30h.

Olhamos pela janela e o tempo estava bem feio e chovendo. Ao irmos para a cozinha a tia de Betty nos disse que não nos chamou pois não valia a pena, o tempo estava muito ruim. Concordamos e agradecemos por poder dormir um pouco mais.

Tomamos nosso café da manhã junto com a tia de Betty e com a Loreto. De repente aparece uma moça saindo de um dos quartos. Era Betty, que havia chegado de viagem. Nos apresentamos e ficamos conversando. Betty está arrendando uma pousada em Cabo Frio, no Brasil. Ela não aguenta mais o frio daqui.

Me levantei e fui lavar as louças do café quando a tia de Betty atende à porta, olha para mim e diz meu nome. Eu logo saquei do que se tratava. Era Alejandro, nosso amigo de viagem que veio nos visitar. Apresentamos a todos, ficamos conversando um pouco mais e Alejandro nos convidou para dar umas voltas pela cidade. A esta altura o tempo ficou lindo.

Lá fomos os 3 passear pela cidade e conhecer Punta Arenas.







Alejandro gosta de enviar cartões postais, ele parou em um correio para comprar selos. Como a fila estava muito grande, ele nos disse para irmos até a praça das armas e que nos encontraria lá.




Eu e Célia fomos para a praça, era a uma quadra do correio.



A praça é muito bonita, um grande monumento no centro em homenagem a Hernando de Magallanes, vulgo Fernão de Magalhães, o primeiro navegador a passar pelo estreito que levou seu nome. Portuga, é claro. Na praça havia muitas carrocinhas de artesanato, tudo muito arrumadinho e limpo.



Alejandro chegou, nos contou histórias sobre guerras, conquistas e costumes de seu país e de outros países também. Como dito antes, Alejandro é uma pessoa muito culta. Após comprarmos um cinzeiro da região, nos dirigimos ao mercado municipal para Alejandro comprar os cartões postais e nós comprarmos algumas lembrancinhas.





Encontramos o mercado municipal, compramos algumas coisinhas e decidimos almoçar por lá. A comida estava muito boa, comemos peixe.




Após o almoço, paramos em uma barraquinha de frutas e legumes. Ficamos mostrando as frutas e legumes e dizendo seus nomes em português do brasil, castelhano, inglês e até em russo. Existem frutas que não encontramos no Brasil, e vice versa.

Após sairmos do mercado, Alejandro nos disse para visitarmos o monumento ao ovelheiro, uma homenagem devido à importância dos ovelheiros para a economia da cidade. Pegamos um táxi e fomos ao local, que não era tão longe, mas como teríamos que pegar ônibus às 18:00h, não podíamos perder tempo.

Chegamos ao monumento ao Ovelheiro, havia 2 homens sentados nas ovelhas, conversando. Quando fomos tirar algumas fotos eles levantaram e deram espaço. Eram homens que viviam na rua. Alejandro perguntou por que eles viviam nas ruas e se não tinham casa. Eles responderam que dormem em um refúgio da igreja, mas quando bebem demais não podem dormir por lá, então dormem na rua. Um detalhe, ele disse ter 12 cães, dos quais 6 estavam com ele. Ele diz que um deles é o guarda, quando eles dormem na rua o cão não deixa ninguém chegar perto. Passei a mão no cão e era bem manso, não estava de serviço.








Após a visita do monumento ao ovelheiro, visitamos o cemitério. A tia de Betty havia nos falado que o cemitério é muito bonito e que valia a pena visitar as tumbas e mausoléus.




Realmente o cemitério é muito bonito. Ficamos por ali uns 40 minutos mais ou menos.





Saímos do cemitério e eu disse para irmos ao cassino, subir ao décimo andar onde havia um mirante e de onde poderíamos avistar o Estreito de Magalhães. Pegamos outro táxi e fomos ao cassino. O motorista do táxi também era bem culto, fomos conversando sobre a violência das cidades de São Paulo e de Santiago do Chile, em Punta Arenas não existe roubo. A conversa foi curta pois chegamos em 10 minutos.

Descemos no cassino e fomos ao segundo andar. O motorista nos disse que lá tem um mirante e que depois deveríamos pegar outro elevador para irmos ao décimo andar, onde tem o Sky Bar. Pegamos o elevador que nos levou para o segundo andar e fomos apreciar a vista.







Depois, pegamos o elevador do Sky Bar. É panorâmico e deu para ver a cidade lá de cima. O Sky Bar estava fechado. Fiquei morrendo de vontade de tirar umas fotos de lá. Estávamos quase indo embora e chamando o elevador quando eu pedi que Célia e Alejandro esperassem. Fui até o Sky Bar por uma porta de vidro lateral, falei com a moça que estava limpando e perguntei se eu poderia entrar somente para tirar algumas fotos, ela perguntou à chefe dela, que saiu da cozinha e muito simpática disse que sim.





Desejo satisfeito, descemos pelo elevador panorâmico.



Na frente do cassino, na rua, eram 16:30h. Hora de nos despedirmos e cada um ir para seu rumo. Gostamos muito de Alejandro. Nos abraçamos, nos despedimos e cada um saiu caminhando. Seriam umas 9 quadras até nossa hospedagem, onde as malas estavam prontinhas esperando por nós.

Chegamos à hospedagem. Betty nos mostrou fotos da pousada que ela quer arrendar em Cabo Frio, bem bacaninha. Loreto estava de saída, iria embora para Santiago. A van de Loreto chegou e eu quis tirar uma foto de todos juntos para guardarmos de recordação.



Nosso horário também estava ficando apertado, eram 17:20h. Nosso ônibus saia às 18:00h e tínhamos que nos apresentar as 17:45h. Nos despedimos de Betty e sua tia, adoramos as duas, elas são muito atenciosas e gente boa. Quem sabe um dia nos encontramos no Brasil. Boa sorte Betty!

Chegamos à lojinha da Pacheco, empresa de ônibus. Nosso ônibus já estava lá, paradão todo modernoso, daqueles que dá vontade de comprar, transformar em um motor home e sair pelo mundo afora.

Pedimos a um senhor para tirar uma foto de nós juntos. Ele pegou a máquina, colocou um dedo no botão para clicar, outro dedo na frente do flash e ficou olhando por cima da câmera para nós. O homem estava pra lá de Bagdá. O resultado foi este:



Resolvemos tirar uma foto no automático também, só para garantir.




Guardamos as malas no compartimento de bagagens do ônibus, embarcamos e lá fomos nós novamente, desta vez, rumo a Puerto Natales, 3 horas de viagem. Tiramos uma foto da estrada.



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