quarta-feira, 22 de maio de 2013

Último dia em El Calafate

Hoje, dia 21 de maio, acordamos às 9:00h. Pelo menos não precisamos madrugar novamente. Tomamos nosso café da manhã e arrumamos as malas, temos uma viagem de 3 horas até El Chaltén. Nosso ônibus sairá às 18:00h. O sol começava a raiar pela janela.



Um visitante inesperado veio para posar para fotos.





Passamos pela recepção do hotel e acertamos as contas.O proprietário nos ofereceu para deixarmos as bagagens ali até a hora da nossa viagem. Aceitamos e fomos bater pernas pela cidade.





Visitamos um parque que conta a história da região e fala sobre nomes de pessoas importantes para o desbravamento da Patagônia, como Charles Darwin e Francisco Moreno, vulgo Perito Moreno. Nos acompanhando nesta visita, estava uma cadela bem simpática. Eu jogava pinhas que estavam no chão do parque e ela ia buscar, mas não me devolvia, enterrava.











Encontramos um casal de brasileiros que havia feito o passeio no dia 19 conosco. Conversammos um pouco e fomos caminhar mais. O proprietário do hotel havia nos falado sobre um museu paleontológico da cidade. Por acaso, nesta caminhada, eu, Célia e a cadela acabamos encontrando o museu. Acho que foi o cão que nos levou até lá.



Entramos no museu e decidimos visitá-lo. Tudo muito bem feitinho e organizado. O museu conta a história da Patagônia desde sua pré-história  Fala sobre seu povo, os grandes mamíferos e os dinossauros. Saímos satisfeitos com as informações absorvidas.









Como estávamos relativamente perto da Laguna Nimez, um reduto onde os pássaros costumam ficar, caminhamos um pouco mais para vê-la de perto. Estava ventando muito e fazendo frio, uns 2 graus centígrados. Com a ventania, a senssação térmica era de alguns graus a menos. Não havia muitos pássaros. Fizemos uma visita rápida e fomos embora.







Depois fomos almoçar. Desta vez, comemos ojo de bife. Um bifão bonito e suculento com batatas fritas. Estava uma delícia. Para acompanhar, tomamos duas Quilmes. Saímos do restaurante e fomos nos sentar na escadinha da prefeitura, ao lado do cassino. Tínhamos ali, um solzinho para nos aquecer. Encontramos o nosso amigo sem nome que estava na rodoviária, o cão.


Caminhamos um pouco mais e decidimos voltar para o hotel andando. O sem nome nos acompanhou um pouco. Umas duas quadras à frente, um outro cão, grande e preto, estava parado na esquina. Eu disse: "NEGRÓN!", ele atendeu e veio coma  cara toda felliz. Este nos acompanhou um bom pedaço da caminhada.

Continuamos e umas quatro quadras à frente, encontramos a cadela que nos acompanhou na visita ao parque e também ao meuseu paleontológico. Ela estava com mais três cães. Eles ficavam esperando os carros passarem, para tentarem morder os paralamas. Não sei há quanto tempo eles fazem isso, mas ainda não aprenderam que não irão conseguir morder os carros.



Logo mais à frente, apareceram mais dois cães que faziam o mesmo. Estávamos só vendo a hora em que um deles seria atropelado. Eles nos acompanharam até o hotel. Chegando lá, ainda faltava uma hora para a viagem. Resolvemos tomar um drink no Quidu, restaurante que fica dentro do hotel. Tomamos uma tal de Gansia, meio doce meio amarga, com soda e limão. Não era aquela coisa dos deuses, mas valeu pela experiência de experimentá-la.







O pessoal do hotel chamou um táxi para nós. Saí para fumar e encontramos um rapaz que havia se hospedado na cabana em que estávamos. É um Argentino que vive em um pequeno povoado chamado "Monte Hermoso", na província de Buenos Aires. Ele já visitou o Brasil, foi para Itamambuca, em Ubatuba. Ele surfa também.

Nosso táxi chegou e fomos para rodoviária, esperamos um pouquinho e o ônibus estacionou


Embarcamos rumo a El Chaltén. Seriam 3 horas de estrada pela Ruta 40, famosa rota da patgônia, apreciando a paisagem ao entardecer. De um lado da estrada, montanhas, do outro, rios.


  


No ônibus havia um pedido de não tirar os sapatos. Por que será, hein? Mochileiros? Dias na estrada? A mesma meia vários dias? Deve ser um destes motivos. Eu mesmo não arriscaria a tirar os meus.



O ônibus tinha o diferencial de ter ar condicionado. Ar condicionado? Pois é, tinha mesmo. Um ventinho frio batia em miinha cabeça dentro do ônibus, fui obrigado a tomar uma providência criativa.



Chegamos ao destino final no horário previsto, 21:00h. Em El Chaltén o vento estava mais forte do que qualquer outro local que já havíamos estado. O pessoal da rodoviária nos disse que este vento é normal por aqui. Às vezes até mais.


Pedimos um táxi e fomos para o nosso bangalô. Hugo, o dono do local, nos recebeu sem cerimônias e nos acompanhou até o nosso novo lar temporário. É uma cabana do tipo chalé, de dois andares. Geladeira, tv, som, mesa, pia, banheiro, freezer, uma bicama em baixo e uma cama de casal e um guarda roupas em cima. Bem legalzinho também.



Estávamos com fome e decidimos ir comer alguma coisa. Na rua de baixo, há um restaurante, El Muro. Muito bem decorado e agradável, além de quentinho. Eu pedi um bife de chorizo e uma ensalada mixta. Célia preferiu um guisado de lentilha, típico da região, comida de montanha. Para acompanha um bom vinho, Viejas Cepas, merlot. Tudo muito gostoso e saboroso. Célia ainda pediu uma sobremesa, Crême Brulée, que aqui ainda ganha um toque de doce de leite, eu experimentei e estava muito bom.


Após a satisfação alimentar, voltamos ao chalé e vim testar a internet. A velocidade não é daquelas por causa do sinal, apenas 1 palitinho mas vai dar para fazer o blog. Enquanto as fotos serão enviadas para o picasa durante a noite toda, eu estou escrevendo à mão em um bloquinho. Amanhã, dia 22, data de meu aniversário farei o post. Depois contaremos mais.

Um comentário:

  1. Como sempre,as fotos, e os comentários, são muito bons.Estou tendo uma aula de historia e geografia com a vossa viagem.Palmer

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